quinta-feira, 15 de julho de 2010

Penca de Clipes: Novidades pt. 2

Quinta-feira passada, há sete dias atrás, eu postei a primeira parte da penca de clipes sobre clipes que viraram novidade nos EUA, clipes que estão fazendo sucesso por lá e alguns que até lançaram a poucas semanas. Pois bem, aqui vai mais dez clipes desses, na Penca de Clipes dessa semana.


Maroon 5 - Misery







Vita Chambers - Young Money







Jason Derulo - Watcha Say







David Guetta ft. Fergie & LMFAO - Gettin' Over







Usher ft. Will.I.am - OMG







Treyz Song - Already Taken







David Guetta ft. Kelly Rowloand - Commander







Honorobel ft. Sean Kingston & Trina - My Girl







Keane ft. K'Naan - Stop For a Minute







Iyaz - Solo






Bom, e essa é a Penca de Clipes dessa semana! Não deixe de comentar! Semana que vem provavelmente eu estarei postando mais uma Penca!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Crítica: Amor Sem Escalas



Do mesmo diretor do prestigiado Juno e baseado em um livro, Amor Sem Escalas (Up In The Air) é um filme que há algum tempo eu já queria ver, mas só acabei por ver a cerca de duas semanas atrás. Resultado? O filme definitivamente não decepcionou minhas expectativas, superando-as.

Up In The Air nos traz a história de Ryan Bingham (George Clooney) um homem acostumado a “voar”, cujo trabalho é ir de companhia em companhia, estado em estado demitindo os funcionários que as companhias decidem demitir, ou seja, fazendo o trabalho sujo delas. É claro que há um significado para tal fato. Ryan e os poucos outros empregados com sua mesma função devem acompanhar e preparar psicologicamente as pessoas que por eles são demitidas, utilizando métodos para tentar acalmar e preparar a pessoa para seguir em frente.

Porém, há só um problema nesse trabalho: a solidão. Quem nunca quis viajar, viajar, e viajar, conhecendo novos lugares? – e no caso dele, ainda com as despesas pagas pelo emprego - Acho que todos gostariam de poder conhecer tantos lugares, porém, será que todos gostariam de viver praticamente sozinho, ter que deixar sempre sua casa, seus amigos, sua família de lado e ir viajar? Isso ninguém gostaria. A não ser Ryan. Afinal, ele não tem amigos, não mantém contato com a família e ama viajar, fazendo assim do aeroporto, dos aviões, das viagens, o seu lar, além do objetivo dele de conseguir acumular um milhão de milhas. Aparentemente, até o dia em que chega a novata Natalie Keener (Anna Kendrick), trazendo novos projetos à empresa na qual Ryan trabalha.

Natalie chega com uma proposta que agrada a todos, principalmente em tempos de crise, onde os custos das viagens realizadas por Ryan e seus parceiros precisa ser cortado. Ela vem com a proposta de tornar o alcance global, algo local, mandando os panfletos de ajuda através de instruções – antes já utilizado - por correio, efetuando a demissão dos funcionários com as mesmas técnicas e tentativas de amparo e preparo psicológico, porém, através de videoconferência. Tal proposta agrada os funcionários, que não teriam mais que passar a grande maioria dos dias do ano viajando, fora de casa, e é claro, aos donos e administradores da empresa, pois traria uma grande redução de gastos. Porém, essa idéia não é nem um pouco bem recebida por Ryan.

Ryan acha tal proposta algo ridículo, que tira toda a honra do trabalho que eles fazem por conta da frieza de demitir pessoas através de videoconferência, e reclama com seu chefe que Natalie deveria trabalhar um pouco antes de implantar tal estratégia, já que ela era recém-formada na sua faculdade e ainda não tinha idéia de como era trabalhar fazendo o que eles fazem. Mas é claro, havia também o lado dele que queria continuar a viajar, que não queria ter que voltar para casa e passar a maior parte do ano no mesmo lugar. Afinal, viajar para ele era basicamente tudo, e ficar em casa era entediante.

O chefe de Bryan aceita a proposta dele, mandando Natalie – contra a vontade de Bryan – viajar junto com ele, para que ele pudesse ensiná-la mais sobre aquele trabalho e a rotina, fazendo assim com que Natalie aprendesse mais e pudesse também ser avaliada quanto à qualificação para entrar de vez na empresa.

E assim, inicia-se uma longa viagem. Uma viagem que representa uma longa jornada, tanto para Bryan quanto para Natalie. Completamente diferente de Bryan, Natalie tem namorado, amigos e não gosta da idéia de viver viajando e ter que ficar longe de casa e das pessoas que ama, além de ter vários sonhos e objetivos a serem alcançados.

Numa dessas viagens, eles dois se encontram com Alex, (Vera Farmiga) mulher que também vive viajando à trabalho e que encontrara e se relacionara com Bryan, numa dessas viagens – a poucos dias - e desde então, aquele era o primeiro reencontro que eles tiveram entre as viagens seguintes realizadas por ambos, e continuam a se relacionar.

E assim o filme continua, com dosagens equilibradas de drama, comédia, ironia e um pouco de romance. A trama se desenvolve durante as consecutivas viagens realizadas por Natalie e Bryan e os encontros entre eles e Alex, sempre que ambos estavam em lugares próximos. Natalie sempre com seu jeito emotivo e sonhador e Bryan com seu jeito frio e sem grandes objetivos.

Conforme o tempo passa, Natalie aprende cada vez mais sobre o trabalho, passando por momentos bem difíceis emocionalmente assim como Bryan aprende com a personagem, que o mostra o quanto a vida dele é solitária, sem muitas motivações e o quão ele é uma pessoa sozinha, além de fazê-lo perceber a possibilidade de ter uma relação sólida com Alex. E como ambos são pessoas com personalidades completamente opostas, há discussões, desentendimentos e é claro, a troca de valores que acontece entre ambos. Além disso também, há a evolução do relacionamento entre Bryan e Alex, que começou apenas como algo que ambos determinavam como “casual” mas que agora estava a crescer, o que acaba fazendo com que Bryan goste de Alex.

No final desse período de viagens consecutivas feitas por Bryan e Natalie, ambos aprendem muito e há uma mudança na vida das personagens, que acabam tomando novas decisões, além de uma descoberta sobre Alex.

Up In The Air é um filme com toda a certeza, excelente, emocionante e inteligente, que nos traz mensagem de o quão é importante ter alguém ao seu lado, pessoas nas quais você possa contar, a importância de ter família, amigos, a importância de não ser uma pessoa sozinha, solitária. Passa a mensagem também de que nunca é tarde para tentar mudar os nossos hábitos, seguir adiante, deixando o que é ruim para trás e criar uma nova fase, onde você tenha mais objetivos, mais laços que anteriormente não existiam ou haviam sido rompidos. A importância de ter objetivos, sonhar, e correr atrás dos seus sonhos. Isso tudo com ótimas atuações, uma ótima trilha sonora, um ótimo trabalho de direção feito por Jason Reitman e um roteiro e uma história muito bons, sem clichês e até mesmo com algumas surpresas, e a ótima mistura de drama e comédia, com alguns momentos mais emocionantes e outros mais descontraídos, o que torna o filme muito agradável de se assistir e excelente.



Nota: 9,3


Obs: Não se deixe enganar pelo título nem pelo cartaz brasileiro. Ambos fazem-nos acreditar que o filme é de romance, quando na verdade ele não é. A relação das personagens Ryan e Alex tem sua importância e seu peso na história, mas não é o principal, não tornando o filme um filme de romance. Já o título e o cartaz originais, são bem diferentes.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

domingo, 4 de julho de 2010

Crítica: Eclipse



Cerca de sete meses após o horrível e altamente monótono Lua Nova, segundo filme da Saga Crepúsculo, o terceiro filme da saga retorna com um ritmo melhor - muito menos arrastado do que a enrolação infinita de seu antecessor - histórias mais interessantes, momentos mais engraçados, cenas de romance de verdade - com beijos que se prezem - mais cenas de ação, - que foram boas, mas poderiam ter sido melhores - uma boa trilha sonora porém, os problemas já anteriormente existentes nos filmes da saga. A qualidade mediana das cenas de ação - que diga-se de passagem, poderiam ser melhores com todo o sucesso que os livros e os filmes estão fazendo e todo o lucro que isso gera - e a fraca atuação do trio principal.

Em Eclipse, Victoria está de volta à ativa buscando vingar o seu ex-parceiro James assassinando Bella. Enquanto isso, mortes e desaparecimentos misteriosos acontecem em Seattle, uma cidade vizinha à Forks e Bella tem que decidir de vez entre seu amor por Jacob ou Edward e quanto a permanecer humana ou virar vampira.

O filme começa com um humano sendo atacado e logo em seguida, parte para uma cena onde Bella e Edward estão sentados em um campo florido, na qual eles se beijam - provavelmente - mais vezes do que todos os beijos que deram em Crepúsculo e Lua Nova, sendo a primeira de algumas cenas de romance de verdade da saga, onde ambos realmente se beijam demonstrando química, paixão e o relacionamento existente entre ambos.

E por ai o filme vai, com cenas de romance entre Bella e Edward e Bella e Jacob, cenas hilárias, - principalmente as com o pai da Bella, e a cena em que Bella quebra a mão - de ação e algumas de um pouco de suspense. A história é melhor desenvolvida e em um ritmo menos parado do que nos outros dois filmes da saga. Quanto ao aproveitamento do contéudo do livro, também acho que aqui o aproveitamento foi melhor do que o dos outros dois filmes porém, houve a história da origem do conflito dos lobos e dos vampiros que cortou uma das melhores partes da história contida no livro, que é a origem dos lobos. Tirando isso, não tenho nada do que reclamar quanto aos cortes feitos do contéudo do livro.

Algo que foi criticado nos filmes anteriores foi o fato de algumas coisas da história ficarem mal representadas e explicadas, sendo assim mal entendidas por aqueles que não leram o livro. Para mim, fica difícil conseguir identificar tal defeito já que li todos os livros da saga antes de ver os filmes, mas há uma cena em Eclipse na qual Edward se refere à situação dos casos de Seattle dizendo que tudo apontava para "uma coisa". Coisa essa que no livro é identificada por Edward como algo específico e no filme Edward se refere a essa "coisa" somente como "uma coisa". Se deu para ficar subentendido o que essa "uma coisa" era ou não, eu não sei já que eu, por ter lido o livro entendi, mas poderia ter sido um diálogo melhor construído.

A trilha sonora continuou boa, contando com músicas mais alternativas como a trilha sonora de Lua Nova e o trabalho de direção de David Slade também ficou bom, contando com uma tonalidade mais escura que combinou muito bem com as cenas do filme.

Outro ponto positivo do filme é o fato de nele, outras personagens como Rosalie e Jasper ganharem mais espaç, encremetando a história, tornando-a mais interessante através dos flashbacks da história de ambas personagens, além dos flashbacks da história do confronto dos lobos com os vampiros o que foi bom mas, como já falei anteriormente, poderia ter sido melhor, explicando a origem dos próprios lobos como no livro.

Porém, há alguns pontos que fazem do filme, um filme bom. Por que sim, se não fossem esses pontos, o filme poderia ser muito melhor.

Os efeitos especiais do filme, estão bons, mas poderiam ter sido um pouco melhores. Os lobos ficaram bons mas os vampiros ao correrem continuam ficando com aquele borrão meio tosco. E as cenas de ação foram melhores do que a dos filmes anteriores e em maior quantidade, mas poderiam sim ter sido muito, muito melhores. Fica de exemplo a cena da luta entre o exército, os lobos e os Cullens que foi a cena de ação mais esperada do filme e acabou muito rapidamente, com os Cullens e os lobos matando todos os vampiros sem sofrer quase nenhum arranhão com exceção de um membro, no final da luta. Com certeza, contra um exército de vampiros recém-criados, era para os Cullens e os lobos terem apanhado um pouco antes de conseguir eliminar os vampiros tão depressa, o que deixaria a luta mais interessante, empolgante e equilibrada. E esses são dois pontos no qual a saga poderia apostar mais, que com certeza deixaria o filme melhor e o público mais satisfeito. E que com toda a certeza, não seriam coisas dificeis de se providenciar, já que o lucro gerado pelos filmes é imenso.

E a atuação do trio principal deixa a desejar novamente. Robert Pattinson continua fazendo sempre a mesma cara, com expressões forçadas que chegam a ser ridículas como a de algúem que chupou azedo e não gostou. A única atuação que me incomodou por inteira foi a dele. A atuação de Kristen Stweart continuou sendo neutra ou seja, aquela atuação que não é boa nem horrível. Afinal, Kristin Stweart já fez atuações parecidas em papeis diferentes. Ou seja, ela tem o seu jeito próprio de atuar, sem mudar muito sua atuação nos diferentes papéis que ela representa, mas como Bella, ela até que ficou boa. Quanto ao Taylor Lautner, não tenho muito o que reclamar a não ser da cara forçada de bad boy em algumas cenas. Peça a uma criança de cinco anos para fazer cara de mau. Agora tente você - se é que não tem a mínima habilidade em atuar - fazer o mesmo se olhando no espelho. Tosco, não? Ridiculamente forçado. Bom, ai está a cara de bad boy do ator. De resto, não há o que reclamarda atuação dele.

Como fã da saga, admito que gostei muito do filme mesmo que ele tenha sido um filme bom, e não um filme excelente. Mas deixei o meu lado de fã e o meu guilty pleasure de lado para analisar o filme como somente um outro filme qualquer, não a adaptação de um livro que eu gosto muito. E a conclusão a que eu cheguei é que ele poderia ter sido muito melhor com um pouco mais de qualidade nos efeitos especiais e nas cenas de ação e com uma atuação melhor do trio principal. E os pontos positivos não apresentam nada de surpreendente, não fazendo com que o filme seja uma das melhores histórias do mundo nem um dos filmes mais legais da história, mas consegue fazer com que seja um bom filme, que tem o suficiente para valer o ingresso, o tempo gasto assistindo-o e entreter bastante, sendo de longe o melhor dos atuais três filmes da saga.




Nota: 7,8